terça-feira, setembro 30, 2008

CHUMBO DA CAMARA DE REPRESENTANTES-ESTRANHA ECONOMIA































































Estranhamente o plano de mr Bush que previa injectar 700 mihões de dolares no sistema financeiro Americano falhou porque simplesmente dois de cada três republicanos votaram contra!!!!!!!
"Estranha forma de vida", como diria o nosso Tony de Matos, em plena Campanha Eleitoral, os republicanos votam contra um plano do Governo em que os democratas votaram em maioria, plano esse que pretendia nacionalisar parte da industria financeira Americana!!!
Será que para nós Europeus os EUA são tambem parte do problema,  e não a sua solução, a reacção futura da Europa apertada e brutalizada , com as medidas de tentativa desesperada de solução, com o Banco Europeu a financiar a privatização dos Bancos em ruptura, em vez de tentar a baixa das Taxas de juro, que afectam e desesperam a maioria da população Europeia, faz-nos interrogar que futuro vamos viver? 
Será que a AlQueda e o fanatismo   Muçulmano não será já o grande risco  do Mundo....
Afinal chegamos á conclusão que outra ameaça existia, a estupida e negativa gestão financeira Anglo-Saxónica , ou seja quem são os nossos inimigos agora....depois desta crise , se houver depois?

4 comentários:

Anónimo disse...

aí está! a esquerda apanha as crises do capitalismo para pôr todo o sistema em causa. ora o sistema capitalista tem crises, mas resolve-as. os outros sistemas são a crise em permanência, por iso é que só se mantêm pela força! Mais, acerca das intervenções do estado: o estado nem a si é capaz de se governar, entra sempre numa espiral de impostos para se financiar; não é capaz de fazer regras de funcionamento das economias eficazes, permitindo truques contabilísticos e outros furos nas leis relativas ao funcionamento das empresas, não é capaz de regular o sector dos empréstimos a particulares, promovendo inclusivé a concessão de empréstimos de alto risco e sobre-endividamento das famílias, apenas com o intuito de ganhar votos (é chato dizer a uma família que não pode ir de férias porque não tem dinheiro, por isso há que lhe dar um empréstimo!!!), e agora a esquerda vem com a ideia preguerina de que o estado deve regular os mercados!!! mas quem é que faz (ou deveria ter feito) leis correctas por forma a que, sem ingerência do estado, houvesse transparência nos mercados?

será que o estado - os políticos - não assistiram à espiral de preços no sector imobiliário que ocorreu nos últimos 10 anos? será que não viram que era o sector bancário que financiou essa espiral? só agora é que repararam nisso? e agora querem regular os mercados? deixem-se disso! deixem o mercado funcionar, deixando falir quem tiver que falir. na economia não há vazios: se uma empresa falir, outras ocuparão o seu espaço!

em relação a alguma esquerda lembro-me sempre do magnífico filme "Sin City" de Frank Miller: o verdadeiro poder não está numa arma, mas sim em fazer os outros acreditar numa mentira, fazendo-os aceitar essa mentira como se fosse uma verdade absoluta! é isto a esquerda durante uma crise do liberalismo! esquecem-se é que nenhum outro sistema proporcionou tanta prosperidade como o liberalismo, promovendo a riqueza e o bem estar a muitos milhões de pessoas. e que os países que socialmente mais se desenvolveram foram sempre os que mais restrições e proteccionismos aboliram nos mercados. VIVA O LIBERALISMO!

Anónimo disse...

Colunista do Washington Post, David Ignatius foi à estante buscar alguns volumes de lord John Maynard Keynes. Trata-se do economista que ergueu os EUA após a crise de 1929. Esta coluna – O que Keynes pode nos ensinar – foi publicada na semana passada, portanto antes de o Congresso dos EUA derrubar o pacote do governo. Este pacote ainda pode ser reapresentado – mas a negociação é dura e difícil.

O problema com o mercado financeiro, argumentava Keynes, é que os investidores são tomados periodicamente por aquilo que ele chamava de ‘preferência pela liquidez’, o que os impunha temor de botar seu dinheiro em nada que não fosse o mais seguro investimento. ‘É da natureza dos mercados de investimento organizados que, quando a desilusão cai sobre um mercado excessivamente otimista e excessivamente comprometido, ela cai repentinamente e muitas vezes com força catastrófica’, ele escreveu. ‘Quando a dúvida começa, ela se espalha rapidamente.’ […]

A idéia revolucionária de Keynes era que o mercado financeiro não se corrigia por natureza, como argumentava a economia clássica. Deixada a si própria, Wall Street pode se manter na armadilha da liquidez que congela os mercados e qualquer investimento produtivo desaparece. Aí, cabe ao governo tomar ações que restaurem a conviança e estimulem o investimento. ‘A conclusão é de que o trabalho de organizar o volume de investimentos não pode ser deixado nas mãos da iniciativa privada em segurança’, escreveu.

O que nos traz ao secretário do Tesouro, Henry Paulson, e a atual crise financeira. Desde que ele interveio para resgatar o Bear Searns, em março, Paulson tem procurado injectar dinheiro nos mercados bloqueados pela preferência extrema por liquidez dos investidores. Mas cada resgate apenas engatilha o desastre seguinte – e do Bear Stearns, Paulson vai para Fannie e Freddie, de lá para AIG, e agora a promessa do governo de mais 700 bilhões de dólares.

Que conselho Keynes poderia oferecer a Paulson e ao presidente do Fed, Ben Bernanke? Seu primeiro instinto seria reiterar que o mercado, deixado a si mesmo, não resolverá a crise atual. É preciso ajuda do governo – neste caso, ajuda numa escala que deixaria até Keynes impressionado. Isto inclui garantir hipotecas, impedir certas negociações no mercado e outras medidas. Mas se estas medidas vierem de pouco em pouco, sem amplo apoio político, elas podem apenas ampliar a ansiedade pública. E este é o medo: que o pânico em Wall Street se transforme em pânico nacional.

Há e Mr Lizzard as ideias não são "preguerinas", são isso sim mesmo peregrinas !!!!!!!vejo tudo berde preguerino!!!!!

Anónimo disse...

Colunista do Washington Post, David Ignatius foi à estante buscar alguns volumes de lord John Maynard Keynes. Trata-se do economista que ergueu os EUA após a crise de 1929. Esta coluna – O que Keynes pode nos ensinar – foi publicada na semana passada, portanto antes de o Congresso dos EUA derrubar o pacote do governo. Este pacote ainda pode ser reapresentado – mas a negociação é dura e difícil.

O problema com o mercado financeiro, argumentava Keynes, é que os investidores são tomados periodicamente por aquilo que ele chamava de ‘preferência pela liquidez’, o que os impunha temor de botar seu dinheiro em nada que não fosse o mais seguro investimento. ‘É da natureza dos mercados de investimento organizados que, quando a desilusão cai sobre um mercado excessivamente otimista e excessivamente comprometido, ela cai repentinamente e muitas vezes com força catastrófica’, ele escreveu. ‘Quando a dúvida começa, ela se espalha rapidamente.’ […]

A idéia revolucionária de Keynes era que o mercado financeiro não se corrigia por natureza, como argumentava a economia clássica. Deixada a si própria, Wall Street pode se manter na armadilha da liquidez que congela os mercados e qualquer investimento produtivo desaparece. Aí, cabe ao governo tomar ações que restaurem a conviança e estimulem o investimento. ‘A conclusão é de que o trabalho de organizar o volume de investimentos não pode ser deixado nas mãos da iniciativa privada em segurança’, escreveu.

O que nos traz ao secretário do Tesouro, Henry Paulson, e a atual crise financeira. Desde que ele interveio para resgatar o Bear Searns, em março, Paulson tem procurado injectar dinheiro nos mercados bloqueados pela preferência extrema por liquidez dos investidores. Mas cada resgate apenas engatilha o desastre seguinte – e do Bear Stearns, Paulson vai para Fannie e Freddie, de lá para AIG, e agora a promessa do governo de mais 700 bilhões de dólares.

Que conselho Keynes poderia oferecer a Paulson e ao presidente do Fed, Ben Bernanke? Seu primeiro instinto seria reiterar que o mercado, deixado a si mesmo, não resolverá a crise atual. É preciso ajuda do governo – neste caso, ajuda numa escala que deixaria até Keynes impressionado. Isto inclui garantir hipotecas, impedir certas negociações no mercado e outras medidas. Mas se estas medidas vierem de pouco em pouco, sem amplo apoio político, elas podem apenas ampliar a ansiedade pública. E este é o medo: que o pânico em Wall Street se transforme em pânico nacional.

Há e Mr Lizzard as ideias não são "preguerinas", são isso sim mesmo peregrinas !!!!!!!vejo tudo berde preguerino!!!!!

Anónimo disse...

só dou o braço a torcer numa coisa (falha grave, parcialmente justificada pelo mau estar que me provocou o comentário de OldLau): onde se lê não sei bem o quê, deve ler-se "peregrinas".