sábado, abril 18, 2009

40 ANOS DEPOIS - A MESMA QUESTÃO


Universidade de Coimbra
Que modelo?
(que continente? que carrefour? que jumbo?...)

CHE FOTÓGRAFO


Amigo vindo de Cuba ofereceu-me uma foto de Che Guevara fotografando, pois Che tambem era fotografo.
“Antes de ser comandante eu era fotógrafo”, dizia ele. Entre 1950 e 1960, Che retratou crianças, paisagens, operários e anônimos, como também realizou belíssimos auto-retratos. Trabalhou algum tempo para uma agência argentina, onde cobriu os jogos pan-americanos de 1955, no México. A maioria das fotos existentes é proveniente do acervo de Aleida March, sua mulher cubana e da Biblioteca Nacional José Marti, em Havana. 
Em 2007 o seu filho Camilo organizou uma exposição das suas fotos num Bar Parisiense, o "Le Barrio Latino", é dessa exposição que vemos um pequeno video com imagens e entrevistas do seu filho Camilo e de Pierra-Olivier Deschamps, fotógrafo da Agência "Vu".

HISTORIAS DA FOTOGRAFICA NA CRISE ACADÉMICA





40 Anos depois… A importância da Secção Fotográfica na crise 69. A memória dos acontecimentos vividos por alguns elementos da Secção Fotográfica e dirigentes associativos de 1969.
Este era o tema da tertulia organizada pela Secção Fotográfica da AAC, foi na Feira do Livro e protagonizada, por antigos fotógrafos da Sec Fotográfica que viveu a crise 69, Carlos Valente, José Manuel Miguens, José Veloso, e José Manuel Antunes entre outros, com a presença do Presidente da AAC actual, Jorge Serrote.
Contaram-se histórias, bem engraçadas por sinal, sobre o trabalho "intenso" e arriscado da Fotográfica nos meses da Crise Académica...
Algumas aqui documentadas no trecho de video que publicamos.....
Realçamos que o nosso colaborador Arq.Carlos Valente, foi um dos intervenientes, e um pilar da Sec Fotográfica de então.



sexta-feira, abril 17, 2009

Cuba
















Havana


O 17 DE ABRIL DE 1969





A revolta dos estudantes da Universidade de Coimbra (UC) eclodiu em 17 de Abril de 1969, quando o Presidente da República da ditadura, Américo Thomaz, presidia à inauguração do edifício do Departamento de Matemática, na Alta da cidade.
Durante a cerimónia, o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Alberto Martins, actual líder do grupo parlamentar do PS, pediu a palavra ao Chefe de Estado para apresentar as reivindicações da academia, incidente que marcou o início da Crise.
João Celso Cruzeiro lembrou hoje que os contestatários rejeitavam "uma Universidade arcaica e subdesenvolvida, que fosse um criado dócil" do Estado Novo.
Opunham-se igualmente à instituição universitária que veio a ser defendida por Veiga Simão, que substituiu o ministro da Educação José Hermano Saraiva na sequência da Crise Académica.
"Recusávamos também uma Universidade tecnocrática, que abdicasse de ser um centro humanista e autónomo de investigação", disse.
Segundo o antigo dirigente afecto à corrente do Conselho das Repúblicas, cuja lista encabeçada por Alberto Martins venceu as eleições da AAC, pouco antes da Crise, "a Universidade fascista está hoje afastada".
"Mas está em campo o segundo obstáculo contra o qual lutávamos: uma Universidade em que o saber é visto como uma mercadoria ao serviço da vertigem económica e financeira global, de acordo, aliás, com as concepções do Banco Mundial", acentuou.
Em 1989, no 20º aniversário da Crise Académica, Celso Cruzeiro, que exerce advocacia em Aveiro, publicou o livro "Coimbra, 1969", história e interpretação política dos acontecimentos, editado pela Afrontamento.
Veiga Simão, sublinhou, "defendia esse tipo de Universidade, ligada à economia do conhecimento e não ao conhecimento, como acontece desde o Processo de Bolonha para cá, um paradigma que já estava na forja", nos últimos anos da ditadura.
"Lutávamos por tudo menos por uma Universidade deste tipo, dependente desta ou daquela empresa, deste ou daquele grupo económico", acrescentou, criticando uma "certa privatização" das instituições do ensino superior, designadamente a sua transformação em fundações.
O actual presidente da direcção-geral da AAC, Jorge Serrote, partilha de algumas das preocupações de Celso Cruzeiro, que nos anos 60 viveu na República Palácio da Loucura.
"Em alguns aspectos, parece que voltámos há 40 anos atrás. Algumas das causas continuam a ser as nossas", declarou Serrote à Lusa.
A AAC está envolvida na promoção de várias iniciativas para assinalar a efeméride em Coimbra, incluindo um jantar, na sexta-feira, para o qual estão convidados 80 antigos estudantes que viveram a insurreição de 1969, como Alberto Martins e outros dirigentes.
A direcção-geral de Jorge Serrote colabora ainda na exposição "A Crise saiu à rua - Um olhar sobre a Academia de Coimbra em 1969", organizada pela empresa municipal Turismo de Coimbra, que será inaugurada às 18:00, na Via Latina (pólo principal da Universidade).
A mostra, que se prolonga até ao fim do Verão, "terá núcleos nos espaços onde mais se fez sentir o movimento estudantil", como a Via Latina, o largo D. Dinis, a sala 17 de Abril, o largo da Portagem, a praça da República, o edifício da AAC, a Baixa, a avenida Sá da Bandeira e a antiga sede da PIDE, a policia política da ditadura.
No sábado, será apresentado o livro "A canção de Coimbra em tempo de lutas estudantis (1961-1969)", da autoria de Jorge Cravo.
A sessão realiza-se às 21:15, no Convento de S. Francisco, terminando com o concerto "Canções de Coimbra: Bandeira de Liberdade".
In DN..

40 ANOS DEPOIS


Pela  sua dinâmica no meio associativo a Secção Fotográfica teve um papel de relevo nas lutas estudantis de 69.

Não só pela divulgação dos acontecimentos, através do registo fotográfico, como também no financiamento de algumas acções informativas e para a campanha dos novos corpos gerentes da AAC de 1969.

O trabalho desenvolvido pela Secção Fotográfica de então, cobertura dos convívios e Festas Académicas, incluindo exclusivos na Queima das Fitas e Bailes de Gala, possibilitava a esta secção cultural ter fundos próprios que se tornaram úteis na aquisição de material informativo – útil na propagação da mensagem de luta.

 40 Anos depois a Secção de Fotografia da AAC pretende promover uma tertúlia com alguns dos intervenientes na história e produzir um painel fotográfico com imagens, antigas e actuais, das lutas académicas.

Tertúlia40 Anos depois… A importância da Secção Fotográfica na crise 69. A memória dos acontecimentos vividos por alguns elementos da Secção Fotográfica e dirigentes associativos de 1969.

Convidados Alberto Martins José Manuel Miguéns José Veloso  Carlos Valente 

Local Feira do Livro  17 Abril 21.30 H 

Organização Secção de Fotografia da AAC 

Apoio Conselho Cultural da AAC Direcção Geral da AAC Biblioteca Geral da UC Arcádia