sábado, novembro 15, 2008

PÔR DO SOL EM QUIAIOS





GRANDES MUSICOS AQUI PERTO DE NÓS


José Valente e Paco Rivera






Por vezes o Milimagens nas suas deambulações musicais mostra excelentes e jovens musicos..... ...mas desta vez estamos em presença de alguem que admiramos, mais não seja pela suas fabulosas composições ...das quais preferimos o "Venham mais cinco" que achamos a melhor versão  Jazistica(de todas).
 Talvez,  quem sabe  se  o Zeca adoraria ouvi-la ...algures num BAR de NY...

O staff do Milimagens espera fotografar o primeiro concerto do JV.........algures em PORTUGAL...
Nota importante...o José Valente foi o segundo Portugês, a tocar no Carnegie Hall acompanhando Paco de Rivera, a primeira foi a nossa Amália.......que categoria!!!!!!

José Valente....

"José Valente nasceu no Porto. Depois de terminar a sua formação em viola d’arco clássica na Áustria, recebeu uma bolsa de estudos na New School for Jazz and Contemporary Music , em Nova Iorque. Entre outros estudou com: Prof. Brian Finlayson, Prof. Mathias Buchholz, Christian Howes, Max Grosch, Rory Stuart, Jane Ira Bloom, Júnior Mance, Prof. Alexei Kornienko, Mark Feldman, Jimmy Owens, Richard Boukas, Adam Holzman, Reggie Workman, Bobby Sanabria, Aaron Goldberg, Charlie Persip, Bernard Purdie. Durante a sua estadia na Austria, actuou em Portugal, Austria, Alemanha, Eslovenia, Italia e Grecia; gravou ao vivo, para o programa da ORF rádio “Kaertner Talente” a estreia do “Quartett Nº1 fur Klavier, vioiline, viola und cello” de Rudolf Kaettnig, e as óperas “The Medium” e “The Telephone” de Gian Carlo Menotti. Tocou no campeonato mundial de Salto de Esqui em Planiza, Eslovénia com transmissão em directo pela rede televisiva RTL; no Olympia Park e no Prinzregentheater em Munique; no concurso “Wetten das...” do canal ZDF, com emissão na Alemanha, Áustria e Suíça. Pertenceu às orquestras Akademia Ars Musicae, Hannes Beckmann Jazz Suite Orchestra. Foi membro fundador do Acies Streichquartett; Trítono; José n’Friends; e Electro Acoustic Super Band, com quem lançou o CD “Other Languages”. Em Nova Iorque, teve a oportunidade de trabalhar com, entre outros, Paquito d’Rivera, Oscar Stagnaro, Diego Urcola, Mark Walker, Alon Yavnai, Pernell Saturnino. Actuou em diversas salas de concertos e clubes, incluindo o mundialmente famoso Carnegie Hall (como solista) o fantástico Dizzy's Club at Lincoln Center, Sweet Rhythm, e mais recentemente uma gravação ao vivo na rádio Nova Iorquina WGBO. Para alem da sua actividade musical, Jose Valente e professor de violino e viola na escolas de musica da Lakay Entertainment (www.lakayentertainement.com), ja ensinou portugues a adultos e treinou uma equipa de futebol juvenil."






http://www.myspace.com/josevalente

Trailer do filme "For Love or Country" , a história de Paquito de Rivera e Arturo Sandoval...nunca exibido em Portugal.....

sexta-feira, novembro 14, 2008

NOJOOD MOHAMMED ALI



Quando tanto se fala de educação, e os nossos meninos se preocupam com o excesso de "deveres" como ouvimos ontem na SIC, não  resistimos  fazer o nosso famoso "copy paste" desta noticia do Publico, acho que o tema merece...


"A revista Glamour descreveu-a como "a mais célebre divorciada" do mundo, mas não foi por isso que a distinguiu, esta semana, como uma das dez Women of the Year 2008. Nojood Mohammed Ali, de dez anos, viajou de Sanaa, capital do Iémen, até Nova Iorque, para partilhar o prémio com Hillary Clinton, Condoleezza Rice ou Nicole Kidman por ter aberto o caminho às meninas que querem libertar-se de casamentos forçados.

Quando pisou o palco do Carnegie Hall, no dia 10, acompanhada da sua advogada Shada Nasser (também ela premiada), Nojood Ali irradiava luz, com uma túnica tradicional violeta e uma bandelette amarela a segurar longos cabelos negros. Impressionou pela timidez e valentia que fizeram dela a mais jovem receptora deste galardão, que há 19 anos é atribuído.

"Mal posso esperar conhecê-la, vai ser muito inspirador falar com ela. Que história incrível", disse Rice. A senadora Clinton exclamou: "Ela é exemplo de coragem. Uma das mulheres mais extraordinárias que eu já conheci."

Os elogios agradaram a Nojood, mas do que ela mais gostou, segundo o New York Daily News, foi de uma visita ao Museu de História Natural, de um passeio no Central Park e de um cruzeiro no rio. Tudo tão diferente do bairro com esgotos a céu aberto e do casebre onde vivem o pai, a mãe, a madrasta e 15 irmãos. 

O drama de Nojood começou quando o pai, um desempregado que antes recolhia lixo nas ruas, quebrou a promessa de não a retirar da escola para lhe arranjar um marido, como fez a outras irmãs. Ela frequentava a segunda classe e adorava estudar Matemática e o Corão. Ele foi buscá-la para a entregar a um homem de 30 anos, o carteiro Faiz Ali Thamer. 

No dia do casamento, confiante num alegado compromisso de que a união não seria consumada antes de ela "ser adulta", a menina ficou fascinada com o dote: três vestidos, um perfume, duas escovas do cabelo, dois hijab (véu islâmico) e um anel cujo preço equivalia a 20 dólares. Este foi logo vendido por Thamer, que comprou roupas para si. A partir dali, a vida da recém-casada só piorou. 

"Eu corria de sala em sala para tentar fugir, mas ele acabava sempre por me apanhar", revelou Nojood ao jornal Yemen Times. "Chorei tanto, mas ninguém me ouvia. Sempre que eu queria brincar no pátio, ele vinha, batia-me e obrigava-me a ir para o quarto com ele. E se seu pedia misericórdia ainda batia e abusava mais de mim. Eu só queria ter uma vida respeitável. Um dia fugi."

E esse dia foi 2 de Abril deste ano, dois meses após o casamento. Sob o pretexto de ir visitar a sua irmã favorita, Haifa (que aos nove anos vende pastilhas na rua), seguiu o conselho da "tia" (a segunda mulher do pai) e foi procurar justiça. Esta mendiga que ocupa um quarto com os seus cinco filhos foi a única que a tentou ajudar. 

Nem a viam no tribunal

Nojood apanhou primeiro um autocarro e depois um táxi e foi até a um tribunal de Sanaa. Ela era tão pequenina, que quase passou despercebida aos magistrados, aos advogados e a outros funcionários. À hora de almoço, quando a multidão se dispersava, relatou o diário Los Angeles. Times, "um juiz curioso aproximou-se dela e perguntou-lhe o que fazia sentada num dos bancos". A resposta foi: "Eu vim pedir o divórcio." Mohammed al-Qadhi, o juiz, ficou comovido.

"O tribunal estava quase a fechar, e ele levou-a para casa dele", contou ao PÚBLICO, por e-mail, a advogada Shada Nasser. "No sábado seguinte, ele mandou deter o marido e o pai. Foi então que eu apareci e me ofereci para a representar." (Ver caixa) 

Nasser ficou intrigada por Nojood ter recusado ir para um lar de acolhimento e ter preferido voltar à casa paterna, mas nunca mais a abandonou. Quando o veredicto chegou - dissolução do casamento -, a notícia espalhou-se pelo Iémen e pelo resto do mundo. A CNN incluiu a advogada numa "galeria de heróis", por ela ter aceitado defender gratuitamente todas as outras (e muitas) meninas que entretanto quiseram seguir o exemplo de Nojood.

No Iémen, segundo um estudo da Universidade de Sanaa, cerca de 52 por cento das raparigas são forçadas a casar-se antes dos 18 anos. "O exemplo de Nojood vai aumentar a pressão para que se defina uma idade mínima para casar", diz ao PÚBLICO, por telefone, Mohammed al-Kibsi, do jornal Yemen Observer. "Os islamistas do Comité da Sharia [lei corânica] recusam impor limites, mas há um grande movimento da sociedade civil para que o Parlamento aprove este mês uma lei que imponha os 18 anos como idade mínima. Vai haver compromisso, para os 16 anos."

Al-Kibsi lamenta que nenhum jornal em língua árabe - nem mesmo no Iémen - tenha noticiado o prémio de Nojood e Nasser. "É pena que a maioria das pessoas ignorem o que aconteceu, até porque, para a maioria das tribos, no Norte e no Sul, o casamento forçado é uma vergonha."

Nojood está feliz. "A minha vida é doce como um rebuçado", disse à Glamour. Regressou à escola. Quer ser advogada. "Para proteger outras meninas como eu." 

Shada Nasser ajuda crianças casadas à força

No dia 8 de Abril deste ano, Shada Nasser foi a correr para um tribunal em Sanaa, capital do Iémen, assim que soube que Nojood Mohammed Ali, uma menina de dez anos, apareceu sozinha perante um juiz a pedir para se divorciar do marido, de 30.

Há uma década que a advogada de 44 anos está envolvida na luta contra as tradições tribais, por uma nova lei de protecção da família e menores. "Quando o juiz ordenou a detenção do marido e do pai de Nojood, que a obrigara a casar-se, dei-lhe um abraço forte e prometi-lhe que a ajudaria", contou Shada Nasser ao PÚBLICO numa entrevista por e-mail, antes de ambas receberem esta semana, em Nova Iorque, o prémio Women of the Year 2008 da revista Glamour. "Ela sorriu e eu fiquei confiante que conseguiria vencer este caso." 

O juiz dissolveu o casamento, medida mais drástica do que o divórcio, aceitando o argumento de que "não foi respeitada a lei", muito vaga sobre a "idade ideal" de ter relações sexuais, e que a menina foi violada.

"Eu tinha de apoiar Nojood [e outras crianças que apareceram depois], sem as oportunidades da minha filha, Lamya, nove anos, e do meu filho, Khalid, de quatro, que frequentam a British School, tocam piano e aprendem francês. Eu e o meu marido estudámos Direito. Ele é doutorado pela Sorbonne, em Paris, e eu mestre pela Universidade Charles Carlove, em Praga. Somos activistas e queremos mudar o nosso país." 



http://www.glamour.com/women-of-the-year/2008/nujood-ali-and-shada-nasser

GOLEGÃ






Neste tempo de globalização sabe bem ir à Golegã e ver que ali ainda não se esqueceu a cultura local, com as suas diferenças e tradições. Não há feira como esta. Nem em Arganil!
Termina no próximo domingo. A não perder.


quinta-feira, novembro 13, 2008

L'ETÉ INDIEN






Seguindo as estéticas passadas do nosso Popeye aí vão mais umas fotos da beleza do nosso "Eté Indien" como cantaria Joe Dassin, e a que nós chamamos!!!!!será? ..Verão de S.Martinho!!!!!
As folhas de Outono desta vez são na provincia ....Barreira - Arganil.....

terça-feira, novembro 11, 2008

CORES DE OUTONO: SÉCULO XXI

Ninguém fotografa as novas paisagens do século XXI porque não é permitido fotografá-las. Nas autoestradas não é possível parar e nos centros comerciais há sempre seguranças atentos.

No entanto a natureza ainda procura cumprir o seu papel de melhorar e animar o ambiente irrompendo verde no meio dos pedregulhos com que a tentaram abafar no separador central da Rua Costa Simões e transformando as árvores em labaredas de folhas.

A exposição termina dentro de dias nesta Coimbra do século XXI.