quinta-feira, maio 15, 2008

COIMBRA PANORAMICA





Estas fotos foram feitas hoje dia 15 de Maio e mostram tão bonita que é Coimbra mesmo num dia cinzento como o de hoje...
Aconselhamos os nossos utentes!!!os nossos queridos utentes!!!!para se quiserem ver as fotos em tamanho maior basta clicar nas ditas, ou gravá-las para o vosso computador clicando no lado direito do rato.....

quarta-feira, maio 14, 2008

terça-feira, maio 13, 2008

ESPAÇO VERDE DO MONDEGO





ESPAÇO VERDE DO MONDEGO






A nova margem esquerda , com os equipamentos do Clube Náutico a desfrutar urgentemente!!!!!

domingo, maio 11, 2008

AMICI MEI

Um dos filmes preferidos da minha geração com um estilo de vida que por certo não passava pela missa diária, e pela proibição de emborcar uns finos ou umas superbocks no Avenida, é de 1975,é um clássico Italiano e chama-se Amici miei e conta a história de cinco cinquentenários (um conde falido, um jornalista, um arquitecto, o dono de um bar e um cirurgião), que volta e meia "desaparecem" para se encontrar e levar uma vida, digamos, boémia. 

Participavam algumas glórias da epoca;

Ugo Tognazzi ... Lello Mascetti
Gastone Moschin ... Rambaldo Melandri
Philippe Noiret ... Giorgio Perozzi
Duilio Del Prete ... Necchi
Olga Karlatos ... Donatella Sassaroli
Silvia Dionisio ... Titti
Franca Tamantini ... Carmen
Angela Goodwin ... Nora Perozzi
Milena Vukotic ... Alice Mascetti
Bernard Blier ... Righi Niccolò
Adolfo Celi ... Professor Sassaroli

E a Realização era de  Mario Monicelli

Há uma cena neste filme que é ainda mais dificil de esquecer do que as outras. O grupo chega a uma estação de caminhos de ferro e quando os comboios arrancam, dão valentes estalos a todos os passageiros que têm a cabeça de fora, e estão preocupados e  despedir-se de alguém.

Até hoje, não consigo ir a Coimbra B sem me lembrar desta cena!!!!!!!!!!!

Para os amantes seguem extractos de algumas cenas de antologia!!!!!!











GUERNICA



A Morte veio dos Céus em dia de Mercado

"Guernica era um alvo de escasso valor militar

Às quatro e meia da tarde de 26 de Abril de 1937, dia de mercado em Guernica, a silhueta solitária de um avião de combate alemão surge sobre os céus desta cidade da província basca da Biscaia para largar as primeiras bombas de uma longa série de ataques, que se prolongam até ao cair da noite.

É a primeira vez que Guernica é bombardeada. Centro de comunicações, próximo da linha da frente, não era, contudo, considerada de grande significado militar. Por isso, a acção das vagas de Junkers e Heinkel, que reduzem a cinzas e escombros a pequena cidade de menos de dez mil habitantes, vai mobilizar a indignação internacional. Na imprensa, jornais e revistas na Europa e nos EUA pedem a punição do sucedido e clamam pelo apoio às forças republicanas. Um pintor exilado em Paris, Pablo Picasso, "até aí pouco interessado na política", segundo Hugh Thomas, mobiliza a inspiração para fixar num quadro a dimensão da violência do ataque. 

O resultado do bombardeamento é devastador. Uma comissão de inquérito formada após a conquista da cidade pelas forças de Franco revela que só 10% das construções não sofreram danos. Por seu lado, os bascos no exílio referem, na época, a existência de 1600 mortos e 900 feridos. O centro da cidade foi totalmente destruído, as ruas e praças envoltas em chamas, devido em larga medida ao facto de as construções serem maioritariamente de madeira.

Do panorama desolador que fica do ataque alemão, as excepções são os símbolos da liberdade basca - um carvalho centenário e a medieval Casa dos Foros - que escapam à destruição, por se situarem longe do centro da cidade. A velha árvore só em 2005 perecerá de doença, substituída por uma nova nascida das sementes da primeira.

De imediato se instala intensa polémica sobre um acto que, em termos militares, muitos consideraram gratuito. Não sendo a primeira vez que os aviões da Legião Condor atacavam alvos civis - três semanas antes tinham bombardeado outra cidade basca, Durango, causando mais de 300 mortos -, a acção da unidade aérea de voluntários alemães ao serviço dos nacionalistas reveste-se de características dificilmente justifi- cáveis. Não é por acaso que, inicial- mente, os comandantes de Franco desmentem a realização do ataque ou procuram imputá-lo à aviação republicana ou até a bascos radicais, que não aceitariam ver Guernica cair nas mãos das forças nacionalistas, como veio a suceder a 28 de Abril. O comandante-chefe da Luftwaffe, Herman Goering, reconhecerá nos julgamentos de Nuremberga, em 1946, que a acção sobre Guernica funcionara como um teste aos efeitos de um ataque aéreo.

A destruição de Guernica não vai pesar no curso da guerra. A sorte das armas republicanas e nacionalistas conhecerá ainda muitas mudanças de rumo e nem sequer a sua captura assume importância central na campanha no País Basco. Em Maio, a ofensiva nacionalista está bloqueada em vários pontos da frente.

Não deixa de ser paradoxal que a acção tornada símbolo da violência na Guerra Civil espanhola tenha sucedido numa província em que "mais de metade da sua população apoiou de armas na mão a opção franquista", escreve Mikel Azurmendi, um académico basco. 

Mas o principal legado do tipo de bombardeamento maciço que o ataque a Guernica prefigura será, mais tarde, a sua generalização durante a II Guerra Mundial, com devastadora eficiência, sobre alvos europeus e alemães, de que a acção anglo-americana sobre Dresden, em Fevereiro de 1945, é o exemplo máximo."

Mais tarde Picasso pintou "Guernica" para que não houvesse mais Guernicas neste Mundo, mas houve!!!!Vietnam , Angola , Moçambique, Somália,  Iraque, Afeganistão, Birmania e tantos outros teatros de guerra onde a desmesurada aplicação dos bombardeamentos esfrangalhou as populações inocentes.....

Agora surge esta intrepretação do "Guernica de Picasso" utilizando as tecnologias 3d as mesmas que ainda auxiliam os Bombardeamentos e definição de alvos!!!!!

Sobre uma ideia do "Eixo do Mal"!!!!!!