sábado, junho 14, 2008

NIGHT IN COIMBRA
















































































Alta noite, lua quieta,

Muros frios, praia rasa

Acaba-se a última porta.

O resto é o chão do abandono.

Um poeta, na noite morta,

Não necessita de sono.

Andar... perder o seu passo

Na noite, também perdida.

Um poeta, à mercê do espaço,

Nem necessita da vida.

Andar... - enquanto consente

Deus que seja a noite andada.

Porque o poeta, indiferente,

Anda por andar - somente.

Não necessita de nada.



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