A fotografia depõe contra o falso parecer que faz da arte uma simples imitação da natureza.
sábado, janeiro 13, 2007
AREIA MOLE!!!!!!
Etape de sexta feira 12 de Janeiro 2007, ZOUERAT-ATAR...MAURITIANIA, muito problemas para os concorrentes com terriveis condições atmosféricas ....
DEPOIS DA EXTRAODINARIA INTERPRETAÇAO DO ROBY GORDON!!!!!
A POSIÇAO DOS PORTUGUESES HOJE NO DIA DE DESCANSO A MEIO DAKAR......
Por ordem crescente, o plantel nacional é liderado por Hélder Rodrigues, que chegou a Atar com a sua Yamaha colocada no oitavo posto absoluto, subindo novamente mais uma posição. Nesta etapa, Rodrigues foi igualmente o mais rápido dos portugueses, tendo estabelecido o 11º lugar da geral. O segundo melhor foi Paulo Gonçalves (Honda), autor do 15º lugar na etapa – ocupa a mesma posição à geral – logo seguido pela Yamaha de Ruben Faria, que gastou mais um minuto e 27 segundos no percurso. Todavia, apesar da constante recuperação que tem empreendido desde que atrasou-se na terceira etapa, o piloto algarvio ainda segue num modesto 67º lugar.
Sacrificado na sexta etapa, onde cedeu o pneu traseiro da sua moto a Hélder Rodrigues quando encontrou o seu companheiro de equipa imobilizado devido a um furo, Pedro Bianchi Prata conseguiu recuperar ligeiramente desde Atar a Zouérat: obteve o 25º posto na sétima etapa e subiu uma dezena de lugares em termos absolutos, colocando-se em 47º.
Nuno Mateus (KTM), por seu lado, foi o 37º mais rápido na “especial” e conseguiu melhorar quatro posições na classificação geral, ascendendo ao 30º lugar. Finalmente, Carlos Ala (KTM), continua a ocupar o 90º posto absoluto, privilegiando uma toada tranquila para não comprometer o seu objectivo primordial, que é chegar a Dakar pela terceira vez... em três participações. Metade do caminho já lá vai!...
CARLOS SOUSA DESENCANTADO
Carlos Sousa/Andreas Schulz – Volkswagen Race Touareg 2 (42º/9º): “É absolutamente ridículo o que se passou. Tivemos o azar de nos perdermos (e atascar) no meio de uma tempestade de areia. Devido ao tempo que ficámos parados perdemos o terceiro lugar. (NR: O episódio do navegador ‘abandonado’) Foi um desencontro que pode acontecer num local de dificílimas condições de visibilidade”.
Miguel Barbosa/Miguel Ramalho – Nissan Proto (17º/15º): “Fico contente por ter sido o melhor português. Penso que a nossa determinação e garra foram fundamentais. No entanto, todo o percurso foi feito com muita dificuldade. Estivemos sempre debaixo de areia. A tempestade não permitia visibilidade alguma. E quando chegámos à zona das dunas tudo se complicou. Ninguém se entendia, tal era o número de pilotos que ali se encontravam. Para complicar ainda mais, furámos e perdemos algum tempo com isso, porque era extremamente difícil mudar o pneu naquelas condições. Ainda tive o azar de atascar duas vezes. Felizmente, com a ajuda da população local, consegui sair e continuar, mas a um ritmo baixo, porque não se via nada. Foi, claramente, a especial mais difícil que fizemos até agora”.
Francisco Inocêncio/Paulo Fiúza - Mitsubishi Pajero DiD (110º/56º): Com a transmissão partida foi ajudado pelo camião da Red Line e conseguiu chegar a Atar. A equipa continua a ser a terceira melhor entre as portuguesas, mas desceu do 38º para o 56º lugar da geral.
Paulo Marques/Rui Benedi – Toyota Land Cruiser (59º/96º): “Atascámos, como tantos outros, mas chegámos ao final com um resultado que não considero nada negativo, ainda para mais quando conseguimos passar vários pilotos em pista. Vamos tentar tirar o máximo partido do dia de descanso e, como é natural, tratar de rever o carro todo, para nos apresentarmos com a melhor preparação possível para a segunda metade da prova”.
Nuno Inocêncio/Jaime Santos – Mitsubishi Pajero DiD ( 105º/98º): Muitos problemas eléctricos. Chegaram a Atar também com a ajuda do camião da Red Line.
Bernardo Vilar/Pedro Gameiro – Nissan Patrol GR (50º/109º): “ Parece impossível dizer que, o facto de termos sofrido dois furos, até foi o que de menos grave nos aconteceu nesta etapa. O problema de maior gravidade aconteceu quando o depósito de gasolina se rompeu e aquele ‘cheiroso’ líquido se começou a espalhar dentro do carro… durante quase 500 quilómetros. A sorte foi a etapa ter sido encurtada, o que nos permitiu chegar – isto após termos parado na assistência das motos para colocar mais 50 litros do precioso líquido. Foi um dia bem difícil, com a Mauritânia a aparecer em força”.
Elisabete Jacinto/Álvaro Velhinho/Rui Pôrelo – MAN M2000 (19ª/25ª): “Foi magnífico. Estava mesmo a precisar de um dia destes para ganhar confiança. Não tive a menor dificuldade em ultrapassar as zonas mais complicadas. Fui passando por muitos carros e camiões, mas o nosso MAN superou todas as dificuldades e o meu navegador levou-me sempre pelo caminho mais indicado. Chego ao dia de descanso com a convicção de que ainda posso fazer melhor e não quero, para já, estabelecer metas. Continuo a dizer que o meu objectivo, com este camião, é um dia chegar aos 15 primeiros. Se for já este ano… seria extraordinário”.
Ruben Faria - Yamaha (16º/67º): “Fiz a especial praticamente sozinho, com o sistema de navegação a funcionar impecavelmente. Parei algumas vezes para ajudar adversários. Decidi, nesta etapa que se esperava difícil, poupar-me a mim e também à moto. Não corri riscos e penso que foi a melhor atitude, até porque ainda estava combalido da queda de ontem”.
Nuno Mateus – KTM (37º/30): “O protesto que fiz, relativamente às minhas penalizações, foi aceite. Isto significa que do meu tempo à geral sairão os tempos das penalizações. Deste modo, vou subir na classificação e ficar mais perto do meu objectivo nesta prova: terminar entre os 20 primeiros. Na especial furei a mangueira do depósito e fiz 220 km com apenas 24 litros de gasolina. Mas assim que terminei a especial fiquei sem combustível. Valeu-me a ajuda de outros concorrentes, que me foram cedendo gasolina até chegar à assistência”.
Lino Carapeta/Ricardo Cortiçadas – Bowler Wildcat (fora de prova): “Foram vários os avisos e não quis arriscar-me a perder o carro. Ontem chegámos muito tarde ao acampamento, com um grave problema eléctrico, mas a ligação para as assistências era muito complicada e a nossa só apareceu pelas quatro horas da manhã. Trabalhou-se toda a noite no nosso carro, para que estivesse em condições de enfrentar as dunas desta sétima etapa, mas logo ao km 19 partiu-se a transmissão traseira. Voltei ao acampamento com intenção de a substituir, mas reflecti sobre o assunto e decidi por um ponto final e não me arriscar a perder o carro numa etapa com todos os ingredientes para isso acontecer, no caso de se repetir um novo problema com as transmissões”.
Madalena Antas/Patrick Antonioli - Nissan Pathfinder (fora de prova): “Estou muito desiludida com o Team Dessoude, que não nos deu atenção nenhuma desde o início da prova. O carro nunca esteve em condições, mesmo que não tenhamos cometido qualquer erro nem abusado da mecânica. Desfez-se completamente, etapa a etapa, nunca nos permitindo tentar uma boa classificação. Foi uma verdadeira desilusão para todos nós, que confiámos cegamente naquela que se diz ser uma das melhores equipas privadas do mundo…”.
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