A fotografia depõe contra o falso parecer que faz da arte uma simples imitação da natureza.
sexta-feira, novembro 17, 2006
FALTA MUSICA EM COIMBRA!!!!!
Será ousada fazer esta afirmação depois do concerto de Michel Nyman e dos Encontros Int.de Jazz do JAZC aqui ja referidos....e publicados....bem mas lá vai o tempo em que sem Capital da Cultura sem autarquias que promovem a musica popular!!!!!!HAHAHA...havia realmente musica a sério senão vejamos;
21.45, Teatro Académico de Gil Vicente
Aziza Mustafa Zadeh (Azerbeijão)
Tudo começou em 1991, com o seu álbum "Aziza Mustafa Zadeh", gravado pouco depois de ter estabelecido residência em Mainz.
A sua produção seguinte, "Always", gravada em 1993, com acompanhamentos de Chick Corea, John Patitucci (baixo) e Dave Weckl (bateria), ganhou reconhecimento internacional junto com o prémio Echo e o prémio de Jazz da German Phono Association.
Em "Dance of Fire", uniu-se à equipa americana de Jazz de mais alta qualidade. Alguns dos músicos com quem se pode ouvir neste álbum são: a lenda da guitarra Al Di Meola, o mestre do baixo Stanley Clarke, a bateria de "Weather Report" Omar Hakim e a estrela do saxofone Bill Evans.
Agora em "Seventh Truth" (produzido pela própria artista nos Bauer Studios em Ludwigsburg), a pianista e cantora Aziza Mustafa Zadeh redescobre e celebra as suas qualidades como solista, recreando as explosões musicais que regularmente transformam a sua vida em acontecimentos excepcionais e euforicamente famosos.
"Isto é tudo o que sou. Isto é a minha própria música", diz a jovem à qual se chamou amiúde "a Princesa do Jazz do Oriente".
Se o que ela toca é realmente Jazz, é algo a que nunca deu importância. Para ela o Jazz, Folk e a Música Clássica são simplesmente categorias que não se separam. Ela notabiliza-se nos três tipos de música. O que ela evita é que a restrinjam a uma forma ou género musical.
A sua formação como pianista clássica no Conservatório de Baku, o seu amor ao Jazz, a sua inclinação para o canto e os sons tradicionais do Azerbeijão: tudo isto ela combina para formar um estilo de música cheio de abandono e hesitação entre Oriente e Ocidente.
"Tudo é música. Tudo é uma só forma", diz.
A maior parte da sua inspiração, diz Aziza, vem de seu pai, o pianista de Jazz Vajif Mustafa Zadeh, que morreu tragicamente em 1979. Em cada album e em cada concerto dedica uma canção à sua memória..
Em "Seventh Truth", Aziza Mustafa Zadeh liberta-se da rigidez do conjunto musical, demonstrando um estilo muito pessoal, misturando, por exemplo, em "Aj Dilber", o seu piano Jazz, uma passagem coral cantada por ela ao estilo de Bach e as vibrantes vozes da música Folk do Azerbeijão. Aqui ela tem o subtil apoio do percussionista índio Ramesh Shotam, que se pode ouvir em três canções deste disco, e pela primeira vez, Aziza Mustafa Zadeh toca congas.
Alegria e sensibilidade, temperamento, talento e uma actuação excepcionalmente brilhante são os ingredientes que se encontram neste trabalho.
Como Al Di Meola disse no ano passado: "Aziza é tão brilhante como compositora como o é como pianista".
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