quarta-feira, maio 31, 2006

ALFREDO, O TOCADOR DE VIOLA


“O destino humano, este vago traçado no qual o olhar menos exercitado reconhece tantas faltas, cintilava como os desenhos do céu”.

Marguerite Yourcenar em “Memórias de Adriano”




O alheamento do luminoso bulício vem-lhe da música que canta,
Ou do desencanto, penosamente construído, sobre as ruínas dos sonhos?
Ou será que o desencanto, se lhe deparou um dia, surpreendente, estarrecedor, tarde demais?
Ou será que o canto lhe exige tanto da alma, que fecha os olhos, inúteis na luminosidade das paixões?

Seja como for: é um homem ... só.

Texto de NBR

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